segunda-feira, 30 de junho de 2008

Ele e Ela...

Conheceram-se como todo casal comum: inesperadamente! Ele queria tomar vinho, após um longo e cansativo dia de trabalho; ela, por incrível que pareça, tivera o mesmo desejo, queria beber algo para esquecer o quão tinha sido duro o seu dia e ponha duro nisso! Por mero acaso, naquele dia, escolheram o mesmo bar. Colidiram-se na entrada, tamanha era a pressa! Desculparam-se. Surgira o motivo para entabular um diálogo. Ele temeu dizer o óbvio e parecer nada original! "Quantas cantadas não deveria receber diariamente", pensou lá com seus botões. Mas o fato é que a conhecia de algum lugar, não conseguia lembrar de onde. Tem papo mais comum do que esse? Pensou em dizer que a vira em seus sonhos, para enfatizar o quanto ela o impressionara! Temeu e calou-se! Porém descobrira que queria que ela fosse mais que uma fugaz aparição!
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Resolvera dizer o que todo mundo diz, por que ser diferente e parecer falso? "Eu não a conheço de algum lugar?" Dissera isso em pensamento. Não conseguira emitir um grunhido sequer! "Não quero que ela vá embora sem pelo menos nos tornarmos amigos." Fantasias vagavam em profusão em sua alma! Enquanto matutava com todas essas coisas, ela já se instalara no balcão, no que fora imediatamente atendida. Não é necessário dizer que se tratava de uma mulher estonteante, uma deusa na terra, a criatura que toda mãe queria para nora, repetia para si! Enquanto divagava, aconteceu sua primeira estupefação! O barman lhe servira uma dose dupla de conhaque! "Mas aquilo não era uma bebida muito forte para alguém tão frágil?" Agora estava desconcertado. A pergunta que se fazia era: como se aproximar de uma mulher tão linda, elegante, mas que bebia conhaque?
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"Oh, meu Deus, mas que sujeito preconceituoso. Que coisa mais tola, quem disse que o hábito faz o monge?" Naquele momento, o ditado popular o ajudava a espantar seus fantasmas! Envolto em seus pensamentos, não percebera que ela o fitava de forma insinuante! Inseguro, perguntava-se: "oh, senhor, ela está olhando para mim ou para alguém às minhas costas?" Temia olhar para trás e ver o encanto quebrado! Se não fosse ele o escolhido não saberia o que fazer. Sim, agora descobrira com todas as letras o que acontecera. "Como não percebera logo." Ele estava apaixonado. Não conseguia acreditar: amor à primeira vista existia realmente, não era produto de marketing. Ele que sempre fora cético para essas coisas! Sempre pensara que isso se adequava àqueles filmes água com açúcar do tipo: "um amor para recordar" ou "O diário de uma paixão"! O amor existia, não era uma invenção holywoodiana com fundo musical!
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Ele estava perdidamente apaixonado, por aquela aparição! Precisava dizer! Queria que soubesse que sem ela a vida não teria mais sentido! Ele que chegara até ali por causa do cansaço de um dia de trabalho, fora recompensado, ganhara um presente dos céus: uma princesa desembarcara em seu coração! "Eu te amo e quero ficar com você por toda a eternidade!" Ensaiava mentalmente sua declaração de amor eterno. Não poderia deixar passar a oportunidade Tinha que confessar aquela paixão, a felicidade batera à sua porta e isso não acontece todo dia. Pigarreou, fitou os olhos da amada e disse: "posso parecer ridículo, e peço-te que por favor não ria do que vou lhe dizer, mas a sua aparição me fez ver que é a mulher da minha vida, case-se comigo, amada minha!" Segundos de silêncio que lhe pareceram séculos. Ela então lhe respondeu: "Oh, parece estranho, mas tive a mesma sensação quando nos esbarramos! Eu que sempre achei isso uma coisa impossível, justamente por causa da minha profissão!" Aquilo não estava acontecendo com ele! Havia reciprocidade de sentimentos, ela também o amava, era um milagre! Refeito do transe amoroso, perguntou-lhe qual era a sua profissão. A felicidade dela era tanta que não houve reservas, respondeu-lhe sem titubear: "sou atriz de filmes para adultos!" O eufemismo não diminuiu o impacto! As imagens que lhe vieram à cabeça mostravam seu grande amor fazendo as maiores acrobacias sexuais com outros na cama! Enrubesceu! Aquilo não estava acontecendo com ele! Não era possível. Não podia ser verdade. Lágrimas teimavam em lhe umedecer a face! Percebia-se claramente que o amor acabara de morrer. Fitou-a com os olhos cheios de raiva e totalmente fora de si, bradou: VADIA, VAGABUNDA! Agora já não via qualquer diferença entre a prostituta e ela. Sim, já a vira em algum lugar. Sem esperar qualquer resposta pelos insultos proferidos, deu-lhe as costas e sumiu na noite sombria...

sábado, 28 de junho de 2008

Lula, a velhice e o futebol...

"Nunca na história desse país" é uma frase que já se tornou "bordão" de todos, quando o assunto é o presidente Lula. Acho que o ponto chave da assertiva está na sinceridade, não sei se poderia dizer ingênua, do presidente! É lógico que é uma imagem de marketing fabulosa! E uma coisa ele já demonstrou, desde o primeiro mandato, de ingênuo ele não tem nada! O presidente se mostrou preocupado com a situção em que se encontram os velhos atletas de futebol! Todos sabemos que começamos a envelhecer quando nascemos. É possível que essa seja a obviedade que mais lutamos para esquecer! Não, não queremos ficar velhos, por mais que isso seja inevitável! Nossos desejos mais recônditos sinalizam que queremos ser eternamente jovens e viver o máximo de tempo possível! Temos um sem-número de canções, cuja temática inclui a fonte da eterna juventude como ponto de discussão, na verdade, ser idoso é precisar de cuidados contínuos e isso cria uma dependência quase sempre indesejável, tanto para o idoso quanto para quem cuida dele!
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Um dado curioso é que antes eram as mulheres que se preocupavam com o aparecimento das rugas! O padrão de beleza consagrado diz que você pode estar velho, mas não pode parecer velho! Ser eternamente jovem é a busca nossa de cada dia e o espelho, como o grande oráculo da modernidade, é aquele sujeito que nos avisa da inexorabilidade do tempo. Falando em tempo, idade e longevidade, imagens de jogadores de futebol me vêm à memória! Quando jovens são lépidos, ágeis, fortes, quase indestrutíveis! Todos esses adjetivos, parece-me, o atleta não tem a exata dimensão de que um dia se extinguirão, uma manhã qualquer a velhice chegará e, junto com ela, a lentidão e o cansaço do corpo! Sem querer sem preconceituoso, muitos jogadores de futebol gastaram tudo e um pouco mais do que ganharam na vida por achar que a abundância jamais terminaria; não consultaram o espelho que, de modo perverso, aponta todo santo dia o nascer de uma nova ruga avisando a mudança de estação!
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Estamos comemorando os 50 anos da conquista da primeira copa do mundo. Jornais e revistas revivem as manchetes daquele momento de glória para o futebol brasileiro! Houve, inclusive, sessão solene no Congresso Nacional para homenagear os heróis da façanha! Já disse aqui que triste é o país que precisa de heróis para aplacar as suas agruras! Não vai aí nenhum ressentimento, mas continuo achando uma grande estupidez a forma exagerada que o sistema valoriza determinada habilidade em detrimento de outras, estabelecendo, desse modo, hierarquias espúrias! Por que um jogador de futebol já idoso, e sem recursos, deve ter um tratamento diferenciado de outro idoso, nas mesmas condições de pobreza, cujo história de trabalho não está vinculada às suas habilidades motoras? O que é mais importante: construir uma casa para abrigar pessoas das intempéries ou fazer um gol no campeonato mundial de futebol de 1958? Sejamos sinceros: é possível, sem sermos preceituosos, afirmar que o idoso que faz o gol é mais importante que o idoso que faz a casa ou vice-versa? Pois é, "nunca na história desse país", um presidente, ao saber que muitos ex-atletas estão em situação de pobreza, resolveu pensar uma ação do Estado que beneficiasse um grupo de sujeitos por sua importância nos gramados! Convenhamos que isso não passa de uma ação populista e perversa! Por que só os velhos pobres do futebol? Usando do mesmo argumento, gostaria de sugerir que o Estado Brasileiro beneficiasse a todos os idosos, indistintamente, que estão em estado de pobreza e não apenas aos heróis idosos do futebol, creio com isso que o presidente Lula estaria respeitando solenemente o que diz a constituição federal: todos são iguais em direitos...

terça-feira, 24 de junho de 2008

Inverno...

Se o mês é Junho, os dias são curtos e as noites são longas, apressa-te, então, agasalha-te porque o inverno chegou, embora, na canção era o Estio quem chegava! Perdão, Marina, por inseri-la nesta conversa, tão fria quanto nossos corações invernosos! Não, não fomos enganados! O tempo é que é outro, assim como a estação! Que tal uma provocação, para "esquentar" o inverno? Acredito que não teria graça nenhuma se ela não nos cortejasse e, cínica, não nos roubasse um beijo cálido! Reconheço o fato que alguns não conseguem entender o seu significado, desconhecem o quão ela é importante para o desequilíbrio, para a aprendizagem! Ah, como é ruim para aqueles que sabem, descobrirem-se na mesma condição do filósofo, contudo às avessas! Sim, porque ele sabia que sabia! Mas deixa para lá, o mundo também é dos tolos! Um velho cantor popular disse numa velha canção que "queria ter um milhão de amigos"! Não, não quero um milhão de amigos, quero ter uns poucos, mas amigos! aprendemos a mensurar tudo, medimos até o quanto somos humanos, tornamo-nos seres invernais! Na realidade, fico-me perguntando se existe calor humano ou isso não passa de mais uma categoria de análise!? Não, chega, basta de amigos "orkutianos"! Se Goethe, vivo fosse, diria: "luz, quero luz" e iluminaria a metáfora!
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Como o frio inverno, vamos realizando nossas atividades comezinhas, aceitando "amigos", afinal, somos seres sociais, mas sequer dizemos "oi"! Telas e telinhas brilham, faíscam diante de nossas retinas cansadas, desculpa-me, Drumond! Nossos olhos, quase sem brilho, lêem e reenviam os e-mails, nossos dedos escrevem os scraps. Sim, são ações puramente mecânicas, sequer as sentimos, somos verdadeiros autômatos, que pensam?! O curioso é que nos disseram que o progresso traria, mais cedo ou mais tarde, a opulência! Transformamo-nos em seres antropofágicos, vivemos para nos devorarmos, uns aos outros, nas competições cotidianas, onde todos são concorrentes potenciais, inimigos! Claro que alguns doutos percebem, sentem-se sensibilizados com o frio das nossas almas, contudo, no frigir dos ovos, fazem tal e qual o mais ignóbil dos seres! O horror de tudo isso é que nos disseram que as tecnologias foram feitas para diminuir as distâncias! É verdade, estamos cada vez mais perto dos teclados, monitores, mouses e demais periféricos! Triste certeza, tornamo-nos seres periféricos, vazios, mas com um "milhão" de amigos no Orkut...

terça-feira, 17 de junho de 2008

Identidade...

Há coisas que costumam acontecer que nem sempre as respostas podem ser encontradas na lógica nossa de cada dia. Por estranha ironia, foi-nos sugerida a leitura do livro Identidade, de Zygmunt Bauman, ao tempo em que está acontecendo a UEFA EURO 2008, na Áustria e Suíça. Embora muitos digam que é um torneio em que o Brasil não participa, temos nada mais que 6 "ex-brasileiros" jogando em diferentes países! Na verdade, como estamos falando de uma nova categoria de indivíduos, são os "ex", a pergunta que pode ser feita é: qual o lugar desses sujeitos no espaço social? No caso do "ex" carioca Kuranyi, por exemplo, jamais em tempo algum, será reconhecido como alemão! Os brasileiros vão dizer que ele é naturalizado, mas não fazemos a menor idéia como os alemães o nomearão! O certo é que ele não mais será de cá, mas também não será de lá! Será que podemos dizer que essas novas "identidades" que vêm se proliferando traz no seu bojo uma nova categoria de pessoas, de indivíduos? Cidadãos que "emprestam" seus corpos para ter um passaporte, ganhar uma "identidade" e, a partir de então, entrar para esse circo de "miquinhos" amestrados!
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Bauman afirma, no livro citado, que saíra da Polônia em razão da sua ascendência judia e pelas condições políticas que naquele momento seu país vivia. Fora excluído, privado de sua identidade, impedido de lecionar em seu próprio país, contudo fora acolhido pela Grã- Bretanha onde pôde trabalhar, sem os riscos que corria em sua pátria. Em razão disso, algum tempo depois, naturalizou-se britânico, todavia nunca se sentira inglês. Era um estrangeiro, sempre se considerara polonês! Ao ser homenageado pela Universidade de Praga, com o título de doutor honoris causa, viu-se imerso num dilema. A instituição tem por hábito tocar o hino do país de origem do homenageado. Perguntaram-lhe, então, qual o hino deveria ser executado: Polonês ou Inglês? A decisão "salomônica" encontrada foi tocar o hino da Europa, já que europeu ele jamais deixara de ser. Não era um passaporte que definia quem pertencia a este espaço territorial. Mas essa tentativa de "inclusão" de identidade, paradoxalmente, era excludente, já que "tirava de pauta uma identidade definida em termos de nacionalidade - tipo de identidade que me foi negada e tornado inacessível".
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Esse exemplo emblemático, serve para tentarmos entender as novas identidades, conquistadas por aqueles sujeitos que hoje podem ser chamados de "ex" brasileiros! O segundo deles, chama-se Marcos Senna, nasceu carioca, porém, por questões "ideológicas", se tornou "espanhol" em 2006, muito provavelmente porque tem uma "identificação" imensa com a Espanha. Não temos nenhuma dúvida que essa "identificação" deve fazer seu coração palpitar ao ouvir o hino nacional do seu novo lugar! Outro "ex" brasileiro é Roger Guerreiro, o "polonês", que nasceu paulista, em São Caetano; Embora não fale quase coisa nenhuma de sua nova língua identitária, ao ter sua cidadania polonesa reconhecida, exclamou cheio de orgulho: "estou muito feliz porque já esperava há muito tempo obter a cidadania polaca. Começava a ficar nervoso. Agora que a obtive, prometo representar a Polônia o melhor que puder dentro dos gramados e em qualquer outra situação." O meia Deco (Anderson Luís de Souza) é outro que compõe essa legião estrangeira, um dos "homens fortes" do técnico Luís Felipe Scolari, autor intelectual da sua naturalização. Antes de se tornar "lusitano", era de São Bernardo do Campo,SP. Contudo foi revelado pelo Corinthians de Alagoas, daí se transferindo para o futebol português. O penúltimo dos "ex-cidadãos" brasileiros é Mehmet Aurélio (Marco Aurélio Brito dos Prazeres). Ele é o primeiro jogador não nascido na Turquia a integrar a seleção daquele país. Naturalizou-se em 2006 e no mesmo ano estreou na seleção turca. Em 2007 foi eleito melhor jogador da equipe!
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Chegamos, enfim, ao último a compor a lista dos cidadãos de identidade "vendida"! Pepe (Képler Laveran Lima Ferreira) nasceu em Maceió, Alagoas, há 25 anos. Estreou na seleção portuguesa em 22 de novembro de 2007. É chamado na Espanha: "el central de los 30 millones", por ter sido o jogador mais caro dos últimos tempos. Talvez seja, de todos os cidadãos "sem identidade", aquele que causou maior constrangimento ao dizer que aqui é um lugar bonito, mas a violência no Brasil, não o deixa pensar sequer em passar as férias por estas plagas! De forma incisiva, afirmou que prefere ficar em Portugal, pois não quer expor sua família à violência generalizada a que estão expostos aqueles que vivem do lado cá! Em 8 anos já fala com sotaque lusitano e ao cantar o hino português demonstra sentimento, percebe-se uma vontade arrogante de incorporar o espírito português! Não sente qualquer emoção com as coisas do lado de cá do Atlântico. Por suas palavras, deduz-se que já se sente como um verdadeiro cidadão português! Um "conterrâneo" dele, disse: "antes de mais devo dizer que eu não gosto do Pepe. Mete-me nojo. Se eu fosse jogador da bola, o Pepe era daqueles jogadores que eu tinha vontade de lhe partir uma perna." Desprezado pelos filhos da terra (alguns chegaram a dizer que não vibraram com o gol feito por ele) que lhe nega a identidade, despreza a identidade brasileira. Entretanto não terá, em momento algum, a identidade portuguesa! O que causa maior tristeza na entrevista de Pepe é perceber que caso não tivesse nenhuma habilidade motora, comporia a legião dos pobres e miseráveis que circulam pelas ruas e avenidas, trabalhando ou em busca de emprego, que diferente dele, é obrigada a ficar no Brasil e enfrentar a violência que ele (ex-nordestino), por ser um "lusitano" da gema, não quer nem para si, nem para os seus!...

sábado, 14 de junho de 2008

Heróis e Vilões...

Disse, certa feita, que uma das coisas que gosto, nos torneios e campeonatos, tem relação direta com a queda dos técnicos! Alguém pode até, usando de um argumento freudiano, afirmar que no fundo no fundo, devo ser um técnico frustrado, isso pode ser reforçado, mais ainda, porque sou professor de Educação Física! Não, isso não passa de pura elucubração psicanalítica, mas é que as "lógicas" utilizadas, pelos "professores", para confirmar as vitórias e justificar as derrotas são as mais furadas possíveis! As justificativas vão desde a mais pura superstição até o mais estúpido absurdo! Quando as vitórias vêm, superstições e absurdos se solidificam, tornam-se verdades quase absolutas!
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O fato é que nada como um dia após o outro para que o herói esportivo se torne um grande vilão! Na última quarta-feira, decisão da Copa do Brasil 2008, tivemos confirmada a tese de que o papel representado pelo técnico de futebol no resultado das partidas é muito pequeno, ou seja, ele não passa de mero coadjuvante! Se estímulo "psicológico" e auto-ajuda ganhassem jogo, Lair Ribeiro seria o maior técnico de futebol do mundo. Nelsinho Baptista, hoje técnico do Sport Recife, era o comandante do time do Corinthians que foi rebaixado para a segunda divisão em 2007. O curioso é que quando foi chamado para não permitir que o "timão" caísse, havia sido demitido da Ponte Preta, time que naquela oportunidade disputava a "segundona", chegara dizendo que sua estrela não permitiria que o Corinthians fosse rebaixado. Bem, o resultado dessa história todo mundo já conhece, a tal estrela não brilhou e o nosso "vilão" foi demitido como aquele que levara o "timão à segunda divisão, pela primeira vez na História! No entanto, por ironia dos deuses futebolísticos, se tornou o grande carrasco do timão e herói do Sport ao ganhar a Copa do Brasil, vencendo nada mais, nada menos que Wanderley Luxemburgo, Abel Braga, Antonio Lopes e Mano Menezes; neste momento, deve estar se achando um técnico brilhante, embora se atentarmos para os nomes dos professores derrotados, veremos que temos uma curva descendente!
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No sentido de trazer o Corinthians para a primeira divisão do futebol brasileiro, contrataram Mano Menezes, ganhador de duas "grandes" competições: a segunda divisão e o gauchão! Na verdade, o que chamou atenção no seu currículo era o fato de ter levado o Grêmio à primeira divisão! O que ninguém falou é que depois da tal batalha dos aflitos, fato que a mídia não deixou de exaltar, ele perdera a chance de tornar o time gaúcho campeão da Libertadores, por um motivo bem simples, é um técnico covarde! No último desastre, o da Ilha do Retiro, Mano Menezes confirmou que não passa de um técnico medíocre e medroso, além de não proteger seus comandados, fragilizados depois da derrota contra o Sport, "carimbando" quem eram os culpados! Lembro-me que numa partida do "timão" no campeonato paulista, ele por saber que um dos jogadores adversários atropelou e matou uma pessoa, chamou o atleta de assassino para desestabilizá-lo! Por que estou dizendo isso? Só uma pessoa covarde como ele usaria de um expediente tão abjeto como esse! Sua última grande façanha foi tornar o goleiro carioca Felipe e o meia Welington Saci os culpados pela derrota na Copa do Brasil, ao afastá-los da partida contra o Brasiliense! É preciso que seja dito: Felipe queria jogar! Se houve um culpado pela perda do torneio, ele não se chama Felipe. Todo mundo viu que o treinador armou o time defensivamente, com medo do time do Sport, que não passa de um time mediano! É bem provável que consiga levar o Corinthians à primeira divisão, não por competência e sim porque a "segundona" é uma terra de cegos e em terra de cegos, quem tem um Mano Menezes é rei...