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Penso todas essas coisas (na verdade, pensava, já que por estar a um oceano de distância, sou obrigado a divagar), por conta da relação que se estabelece com as cidades que se vai morar, por mera "opção", na verdade, se é " jogado" nestes locais. Quantas e quantas vezes você já não ouviu um pai ou mãe dizer que o filho está fazendo medicina em Cabrobró do Berrador? Neste momento, não importa o lugar, importa sim o que ele(a), o(a) filho(a) está fazendo. Sou obrigado a fazer mais um parênteses, por conta da concessão às feministas. Essas concessões são tão hipócritas, vocês não acham?! Dão uma falsa idéia de "respeito". A língua é "machista", sim, senhor! Muitas das mulheres que brigam por causa desses "detalhes", dessem o cacete em suas subalternas, mas isso não vem ao caso agora, não é que estou divagando outra vez! Voltemos para as cidades e as relações que são estabelecidas!
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A cidade que recebe os estudantes se torna uma verdadeira meretriz, embora nem tão bela, sequer atraente, porém na falta de coisa melhor, serve, dá para o gasto, melhor que masturbação! Não se cria nenhum laço, seja ele afetivo ou qualquer outro. Entra nesta relação a universidade, fazendo, como não poderia deixar de ser, o papel de grande cafetina. O que vemos? Pensando bem, não é o que vemos e sim, o que temos? Neste caso, existem cidades que têm muitos cursos na área da saúde, mas os nativos quando têm acesso a esse "serviço", geralmente, são verdadeiras cobaias! Os pobres miseráveis servem como "suporte" para que aqueles estudantes possam aprender, experimentar, tornarem-se profissionais e, a partir daí, empregar aqueles conhecimentos adquiridos na exploração das pessoas, a peso de ouro! Espera aí: você já viu algum professor usar a mãe nas experiências gerontológicas? Geralmente é a mãe dos outros! Neste caso, todos aqueles que serviram de suporte para os experimentos não têm dinheiro para pagar pelo serviço que será prestado pelo futuro profissional!
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É preciso que se diga que aí há uma comunhão de interesses sinalizada no binômio professor/estudante. Não nos esqueçamos dos regentes dessa orquestra! Assim como não há vínculos estabelecidos por muitos dos que usam a cidade, os professores fazem também parte neste circo dos horrores! Existem aqueles que são dedicação exclusiva, e que trabalham, descaradamente, em outros espaços. Há ainda aqueles que se dizem 40 horas e que trabalham apenas 2 dias da semana! Que delícia, não! Fala a verdade: há lugar melhor no mundo do que trabalhar nesta grande cafetina que é a Universidade?! Poderíamos parar por aí, mas há ainda aqueles que fazem deste espaço trampolim para outros vôos! Imagina que existem aqueles que fazem mestrado/doutorado usando como argumento para a liberação, a qualificação do corpo docente do referido curso, mas que ao retornarem aparecem as mais variadas desculpas para se transferir para outro lugar, a mais usual é a questão da família. Houve o caso de um professor que se transferiu do curso de enfermagem, depois do mestrado, e foi trabalhar no curso de engenharia de alimentos! Qual o argumento? Saudades da família! O fato é que tanto a cidade como a universidade não passam de duas belas prostitutas, o mais interessante é que não cobram nada pelos "serviços prestados", neste caso, o gozo é gratuito...
2 comentários:
Olá, Manuel. Tentei contato via orkut mas seu perfil não permite recados. Vai por aqui mesmo.
Criei uma comunidade (séria) na qual blogueiros podem abrir discussões e fazer divulgações.
É um grupo pequeno.
Se quiser participar, eis o link:
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=48266037
E se quiser indicar algum outro blogueiro, fique à vontade.
Espero que participe.
Um abraço
FG
O que um bom post. Eu realmente gosto de ler esses tipos ou artigos. Eu não posso esperar para ver o que os outros têm a dizer.
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