segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Diário de Bordo III...

O bom de viajar é não criarmos grandes expectativas e nem acharmos que esta ou aquela será a viagem mais significativa de nossa vida! Foi com esse espírito que desembarquei em Curitiba e com uma certeza: estava aportando em uma cidade fria, sabia que suas temperaturas beiravam o insuportável! Sou um sujeito "friorento" assumido e sabia de casos em que a temperatura chegara fácil, fácil aos 5 graus ou menos! O frio me maltratou, sofri, não vou mentir, mas fui surpreendido e convidado a descobrir as inúmeras belezas do lugar! Sei que o adjetivo "maravilhoso" não tem a capacidade de enunciar o impacto sofrido por minhas retinas já tão combalidas! Uma cidade deliciosa. Com uma variedade de espaços que preenche as expectativas mais exigentes! Cada lugar visitado merece uma menção especial, por sua delicadeza e por estar a todo momento provocando nossa sensibilidade! Foram dias indescritíveis! Curitiba é uma cidade que apresenta todas as estações do ano em um só dia! Eu sei que você deve estar dizendo, mas quando somos visitantes, tudo é muito lindo! Só vemos belezas, afinal somos guiados por aqueles que nos orientam e estes só mostram os melhores lugares, as belezas, enquanto o resto é empurrando para debaixo do tapete! Para isso a resposta é uma só: é preciso ir lá verificar em loco!
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Quando eu era estudante do ensino primário, hoje fundamental, fui apresentado a flora da região. Tinha uma raiva danada porque era obrigado a decorar os nomes da vegetação. E lá vinha aquele nome chato que, às vezes, cometia uma silabada, a tal da araucária! Que árvore linda, rapaz! Vejo como um professor irresponsável pode destruir o gosto do estudante pelo conhecimento. A minha professora de geografia não teve sensibilidade, não conseguiu ir além do óbvio, do mero decorar das capitais e outras coisas parecidas, com essa atitude, ajudou sobremaneira a me tornar um estudante medíocre na matéria!
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Fizemos uma viagem de trem que dura cerca de quatro horas nos embrenhando pela Serra do Mar, vimos o descortinar da mata atlântica e suas paisagens exuberantes! São 110 quilômetros de ferrovia! Há um momento na viagem que temos a nítida impressão que o trem está flutuando, somos nós e a mata extensa lá embaixo, uma maravilha! Sem contar a ponte São João, enorme "sobre" os penhascos! No passeio, o destino era Morretes onde comemos o prato típico dos paranaenses: o barreado! Rapaz, foi a única coisa que não gostei, é horrível!
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Um dos muitos impactos se deu quando penetramos no "Bar do Alemão", coisa que Manuela Cássia jamais esquecerá! A arquitetura, a comida e a bebida são ímpares! Tomamos o famoso submarino, que é um chope com uma cachaça (que não consigo pronunciar o nome!) dentro, sugerido pela nossa anfitriã, Mary Maria, o dito cujo nacauteou tanto a mim quanto a Pretinha, Menino Ró parece que escapou ou fingiu muito bem! O que sei é que ficamos completamente bêbedos, mas Manuela Cássia, para não ficar no porre sozinha, não resistiu e chamou "Raul"! No meu caso, nem vou contar o que aconteceu por conta do porre, ainda bem que Dona Nena não está por perto! Houve outras experiências marcantes em que ficamos extasiados com o que foi mostrado, mas deixo para contar no próximo diário onde concluo esse "périplo curitibano", vou ali beber um submarino e volto já...

3 comentários:

Unknown disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Com certeza não esquecerei o "Bar do alemão". Cachaça gostosa retada, e a qual tb não consigo pronunciar o nome...kkkkkkkkk Sem contar as taças de choop que escolhemos bebunssssssssss se me preguntassem a cor naquele dia, eu não saberia. Foi ali que eu decidi, e falei a célebre frase pós porre: "Não bebo mais"! Se consegui???? Vão ficar curiosos kkkkkkkkkkkk

Anônimo disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
muito bom esse diario, realmente o barreado é um brreado de baiano(ruim pra caraio)kkkkkkkkk
o nome da cachaça eu posso arriscar???
STANHEGUE

quanto ao fingir, vc quase acertou, vou deixar por conta rsrsrsrs

adorei

Anônimo disse...

Eu também adorei!rs...Aí vai o nome (copiado do site www.bardoalemaocuritiba.com.br):
STEINHAEGER.
O nome é alemão, gente! Difícil de escrever, de ler, de lembrar!
Foram dias memoráveis e não vimos tudo ainda! Teremos muito tempo prá visitar os muitos lugares que ainda não foram visitados. Não é mesmo, doutor?