Parece que não existe mais nada, hoje, que não tenha um profissional especializado ansioso para dar seus sábios conselhos, insinuando que agindo desse modo, nossa vida será um mar de rosas! Há aquele que nos auxilia a administrar melhor as nossas amizades, o que mostra como ter uma atitude sustentável, o que diz qual roupa devemos usar nesta e naquela ocasião e por aí vai! Seria impossível nomear todos eles. Talvez o mais INCISIVO seja o que aconselha qual a melhor maneira de educar os nossos filhos, aliás, educar e orientar filho é uma das tarefas mais ingratas que existem! Há uma consultora/psicóloga que trabalha na BandNews FM (Rosely Sayão) que é PHD nesta matéria! A ênfase com que discorre sobre a orientação dos filhos dos outros é impactante, na verdade, quem ouve suas recomendações olha para seus rebentos em casa e diz para si mesmo: "pimenta nos olhos dos outros é refresco!" Um dos temas desta semana foi sobre qual é a idade ideal para que a criança tenha um bichinho de estimação! Depois de explicar qual o melhor momento para que criança tenha seu animalzinho e mais alguns conselhos menores, deixando claro para as genitoras que não devem perdem de vista que é a criança que é mais importante e não o bichinho de estimação, ela desabafa entre desapontada e surpreendida: "vi na calçada uma mãe levando o cachorro, enquanto a criança era levada pela babá." Lógico que era a mãe que deveria estar carregando no colo o seu filhinho e não uma ESTRANHA! Pelo menos, foi o que deve ter pensado nossa heroína! Mais que surpresa mais tola, diria Saramago! Ora, será que ela não sabe que passear com o cachorro, neste universo, significa poder, ostentação, lazer, demonstração de riqueza, ao passo que transportar a criança não passa de TRABALHO BRAÇAL, de subalternidade?! Se a mãe carregasse seu filho estaria descendo na escala social, ou seja, colo para o filho é trabalho de empregada, irônico, não?
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