terça-feira, 3 de novembro de 2015

Eternamente...




O impacto que causaste às minhas retinas, ainda nem tão cansadas, naquela noite, sobre o mundo, onde trocamos o primeiro beijo, tendo a lua como cúmplice delatora, assemelha-se ao equilibrar-se de um bêbado sobre cordas entre os rochedos de um mar sem fim...
.
A luminosidade foi tão intensa que me não permitiu vislumbrar qual o matiz dos teus olhos, seriam cor de avelã?...
.

Ato contínuo, percebi o quão era louca a minha sanidade, neste caso, salvação não mais haveria já que embriagados olhos meus naufragaram nas vagas profundas dos teus...
.
Fugir já não poderia da sua volúpia...nas entrelinhas da tua nudez, estava escrito em letras garrafais: decifra-me ou te devoro...a esfinge se atirou no precipício e tu nunca mais saíste de mim...

Um comentário:

Profª Amanda Leite Novaes disse...
Este comentário foi removido pelo autor.